domingo, 27 de fevereiro de 2011

A palavra do Coordenador EV. José Arimaldo


A Igreja e a espiritualidade
 O grande desafio da igreja, agora, é como viver a sua espiritualidade, no dia-a-dia da vida cristã, com as suas múltiplas circunstâncias. Ocorre que, em virtude da relação conflituosa entre carne e espírito, da falta de uma visão objetiva da mesma graça como fonte de santificação e de ausência de equilíbrio entre a esperança do mundo vindouro e a vida aqui e agora, surge graves desequilíbrios na caminhada histórica da igreja.
A carne opta sempre pelo prazer, enquanto o espírito anseia pela espiritualidade. O apóstolo Paulo define a espiritualidade em Romanos 12.1 como sacrifício vivo no altar de Deus. É prestar culto ao criador. É mais do simplesmente uma prática litúrgica, a compenetração piedosa, a celebração coletiva nas reuniões da igreja. É ENTREGA PLENA DO SER–ESPÍRITO, ALMA E CORPO-AO SERVIÇO DO DEUS ALTÍSSIMO. É certeza de que tudo que se faz é para Deus sob a perspectiva da verdadeira adoração consciente em todas as coisas, mesmo naquelas aparentemente sem tanta importância. (I Co 10.31). Espiritualidade que se expressa apenas nos aparentes limites do culto coletivo é hipocrisia. É farisaísmo. É sal dentro do saleiro. É luz dentro da redoma. Não se percebem seus efeitos na sociedade. A espiritualidade verdadeira promove o bem estar dos outros e de nós mesmos. Cristo nos salvou para que vivamos uma vida cristã abundante, que consista em manifestar aqueles que estão a nossa volta, que somos verdadeiramente filhos de Deus, luz do mundo e sal da terra.        

       
Ev. José Arimaldo Fernandes da Silva

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